por vezes só nos resta desapegar, para seguir em frente

E agora, é uma boa altura para desapegar dos bens materiais

e dar mais importância aos que não são materiais

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Não é preciso ser-se católico praticante para viver uma experiência como a que vivi no fim de semana passado. 

Finalmente fui ao Santuário de Fátima, algo que já pretendia fazer há muito tempo, mas que ainda não tinha feito. 

Foi deveras surpreendente e superou em muito as minhas expectativas.

Adorei o espaço, o ambiente e tinha como companhia a minha amiga Susana. Estava um calor de morrer, mas valeu a pena.

Aliás tudo vale a pena quando a Alma não é pequena, como já dizia o nosso poeta Fernando Pessoa.

As duas melhores compras que fiz: Um chapéu de sol e um leque.

Posso dizer que por dois dias fui Feliz.

Procurem que me vão encontrar.

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Estou a falar a sério...não me chateiem...

Ainda bem que esta é a parte do meu trabalho que mais gosto. Vamos lá tirar umas excelentes fotos para o cliente, o dia hoje está com uma luz magnifica. 

Como disse anteriormente, eu já estava no final dos tratamentos e de saída definitiva do Hotel, pois só iria ter mais um tratamento e eis que na sexta feira surge a ideia de 3 doentes que ali faziam tratamentos irem de fim de semana.

Até aqui tudo bem, mas o problema é que houve algumas pessoas incomodadas com facto e até invocaram a direcção do IPO como tendo sido um ato muito grave.

Como se a direcção do IPO não tivesse mais preocupações em cima da mesa, como os atrasos nas consultas, exames, cirurgias, falta de pessoal médico, enfermeiros, técnicos, auxiliares e espaço físico para tanto cancro.

E afinal qual era a grande preocupação? É que o fim de semana iria ser passado com 1 homem e 2 mulheres. Iríamos todos para a mesma casa e sabe-se lá fazer o quê. Eu entendo as preocupações, afinal o cancro em si, já não é uma preocupação suficiente para algumas pessoas.

Mas fomos, divertimo-nos imenso, junto dos familiares do nosso anfitrião,  onde a boa companhia,  acompanhada de excelente comida serrana e boa disposição não faltaram à volta de diversas mesas que percorremos. Sim, percorremos as capelinhas (casas) todas desses mesmos familiares. Fomos a um Baile de aldeia, onde estavam muito preocupados comigo, pois desconhecia tais andanças. E jamais me vou esquecer das seguintes palavras que me disseram antes de irmos para o dito Baile em terras serranas: Portanto um baile não é para estares lá sentada, é para andar em movimento. E, eu pensei para mim mesma o que seria isso de andar em movimento, mas depressa descobri, porque dancei a noite toda. Suei, dancei e até bebi 2 cervejas (culpada) ou seriam 3...já não me lembro. 

Depois de dia íamos fazer a "desintoxicação" à beira da água, a visitar castelos e ruas cheias de História. Posso dizer que foi um fim de semana muito completo.

E desesperem-se todos os que pensavam ou ainda pensam que fomos para um Harém como 2 odaliscas com um Sultão da Serra. Espero que os altos funcionários do IPO fiquem agora mais descansados, se é que alguma vez estiveram preocupados. 

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